segunda-feira, 16 de junho de 2008






Olá Turma, desculpe a demora na postagem, mas não conseguia decidir de tantas coisas boas que vi. Achei melhor deixar vocês decidirem, até porque me identifiquei com todos eles...
Se algum deles mexeu com você, comente!

Fonte: Mafalda desenhado por Quino e publicado por Editora Martins Fontes, São Paulo - 1994. joaojosefonseca.zip.net/

61 comentários:

Elizabeth Marinho disse...

Olá!

A tira que mais me chamou atenção foi a da Mafalda (descrição do arquivo).
Quando ela pergunta para seu colega como é a escola, já que ele havia cursado a mesma série no ano anterior, e ele não tem o que dizer. A carinha dele parece se perguntar: Quando fiz a o primeiro ano? Eu fiz?
Nós sabemos que não se passa pela escola sem um aprendizado a mais. No entanto, parece que alguns alunos não conseguem identificar o que lhes foi oferecido.
Talvez essa tira tenha me chamado mais atenção devido aos meus alunos serem a maioria "repetentes". É lamentável!

Vera Studart disse...

Fiquei impressionada com a tira onde a Mafalda pergunta como é a escola. A cara que o colega faz representa bem o que os alunos acham da escola hoje. Simplesmente não acrescenta em nada.
Todas as tirinhas são ótimas, é bem a realidade de hoje, porémme identifiquei mais com essa.

Maria do Carmo Grossi disse...

Olá
A tira que mais me identifiquei foi a que falava de "PIRAMBAVA".Ensinar Física atualmente tem me deixado com a sensação de pirambava.Explico, explico,explico e nada.O que ajudado melhorar um pouco esta sensação é trabalhar de forma interdisciplinar.
Maria do Carmo Grossi

Cristina disse...

As tirinhas da mafalda são demais !
Sabemos que muitos professores passam os conteudos por passar, não estão nem ai para saber se alguem entendeu. Minha filha estuda numa escola estatual e esta com algumas dificuldades em filosofia, simplesmente seu professor relatou a ela :corre atrás,por que a recuperação é agora.Como recuperar algo que não se entende?recuperação pararela!isto não existe, e não deveria existir.

Comentário da colega Maura, postado no texto do Rubem Alves.

Keila Amorim disse...

As tirinhas são todas ótimas, mas como é pra comentar apenas uma... a que mais me chamou atenção, foi a 3ª, onde a professora pergunta: "quem não entendeu?" e o Manoelito diz não está entendendo desde março. Me faz pensar nas avaliações que fazemos em sala de aula. O professor muitas vezes só percebe que não conseguiu alcançar um entendimento do aluno, ao final de uma avaliação, onde é verificado que ele não aprendeu, mas o professor não pode fazer nada, pois o conteúdo já foi dado e ele tem que passar para uma nova etapa.

Isis Camardella disse...

A tira que me chamou mais a atenção foi a que mostra a professora perguntando quem não entendeu e o Manoelito responde que não entendeu nada desde março. Essa me fez refletir muito mais. Dependendo da época que meu aluno me responde isso, fico "doida" só de pensar. Da mesma maneira que depois de um trabalho intenso realizado, você escuta "tia minha mãe me ensinou a ler", e/ou "mamãe, ele melhorou muito.", ela responde: "é, coloquei na explicadora!".
Essa tira nos faz pensar no que estamos fazendo com o nosso aluno e como estamos trabalhando para atingí-lo, sanar suas dúvidas e estar sempre reavaliando o trabalho desenvolvido.

Luciana Machado disse...

Refleti muito acerca da tira em que Mafalda conversa com Susanita sobre o fato de não entenderem nada do que os adultos conversam, e Mafalda compara as conversas dos adultos a um filme que se começa a assistir depois de ter iniciado.
Fiquei pensando se às vezes não exigimos muito da compreenção de nossas crianças com relação a atitudes e conceitos, regras, normas e condutas, que nós mesmos só passamos a perceber depois de muito ter vivido, ou depois de várias experiências repetidas, parecidas. Como queremos que elas entendam o que só será entendido após ser vivido, praticado, oferecendo-lhes apenas como embasamento, um texto ou "exercícios de fixação"?

Anônimo disse...

A tira que mais gostei foi do Manolito. ele até parece meus alunos...
Falo a mesma coisa dias seguidos e eles nem prestam atenção, depois vem com perguntas absurdas!!
Mudo a forma de ensinar a materia, mas eles fingem que entendem, mas não entendem nada e não falam.

Marcia Carvalho disse...

Ois!!!
Duas tirinhas me chamaram atenção, a primeira é quando a Mafalda pergunta como é a escola.
a expressão do menino é o reflexo do que vemos na escola, o aluno vai a escola sem ter a consciência do local e da função da escola, ele não consegue se identificar com o espaço, para muitos é simplemente um local que todos tem que passar.
A outra tirinha que me chamou atenção foi a do Manolito que em certo momento do processo de aprendizagem, sinaliza que nada entendeu.
Isso acontece muito quando não se faz um diagnóstico adequado, quando se pensa no todo sem dar importância as particularidades de cada um. Desta forma, ele acaba sendo mais um na sala de aula.
No caso do Manolito houve a sinalização, e tem tempo para se reverter o processo e buscar novos caminhos, mas temos alunos que saem da escola e respondem a pergunta que é feita pela professora: "Não entendi desde o dia em que entrei na escola."
Abraços

Fátima Conceição disse...

Eu adoro as tirinhas da Mafalda, são sempre críticas...
Enquanto professora, sei que, infelizmente, existem profissinais que não se importam muito com a construção de conhecimento de seus alunos. Colocam-se apenas na função de repetir o que está no livro didático.
Dizem que ser professor nos dias de hoje é difícil, que o governo não ajuda e culpa o sistema. Acredito que isto não é argumento, pois quem "segue" esta carreira sabe muito bem que ser educador é sempre remar contra a maré.

Liana Pereira Borba dos Santos disse...

Todos os quadrinhos chamaram bastante atenção. São interessantes e também fazem refletir sobre a escola e até sobre nossos comportamentos como educadores. Pensei em usá-los com meus alunos(as), normalistas e futuros professores como nós. Gostaria de comentar o primeiro quadrinho, em que o amigo cobra de Mafalda o significado da palavra pirambaba. Ele tenta separar a explicação afetiva que poderia dar ao termo, mas exige um sentido racional. Quantas vezes não cobramos de nossos alunos a mesma explicação, o mesmo rigor científico, quando poderíamos entendê-los por sua expressão corporal, por seu modo de agir, simplesmente perguntando o que sentem, dando um valor equilibrado à sensibilidade em relação à razão. Muitas vezes exigimos explicações que nós mesmos não sabemos ou conseguimos fornecer.

Liana Pereira Borba

Cristina disse...

Acho as tirinhas uma forma genial de comunicação. Algumas mais geniais que outras, como tudo na vida. Estou achando mais genial ainda agora que estamos compartilhando as interpretações... Tem coisas que não haviam passado pela minha cabeça, como a interpretação da Liana, sobre a "piarambaba" ("ou pirambava"?). Nem havia pensado nos "repetentes" a que se referiu a Elizabeth...
A Isis ficou doida com a do Manoelito que não entende nada desde março!! Bateu desespero de não estar chegando aos alunos... Já a Christiane quer que os alunos cheguem até ela.
E todo mundo concorda com a Fátima quando afirma que "ser educador é remar contra a maré"?
Deu pano pra manga, não?

Patrícia Estaky disse...

A primeira tirinha é fantástica - aliás, como todas da Mafalda! Sou apaixonada! -, pois temos ali um caso de metalinguagem. Como pode alguém que usa uma palavra não saber dizer o que ela significa?
Como professora de português, às vezes me sinto muito mal de ver como os meus alunos - falantes maternos da língua portuguesa - têm dúvidas absurdas sobre ela. O piro de tudo isso é que a escola repete a mesma coisa em todos os segmentos, acreditando aprofundar mais os conhecimentos deles. Com certeza não é o que acontece! Meu discurso para meus alunos é dizer que eles precisam saber usar e abusar da linguagem, por isso têm aulas de língua portuguesa. isso eles aprendem, escrevem, brincam com as palavras. A gramática está só a serviço disso. Sem objeyivo, ela não leva à nada. Pena que nem todos perceberam isso ainda.

Preciso comentar a fala do professor de Física, que explica, explica e nada. Estou com um terceiro ano que não quer nada, ou melhor, querem, mas não lutam para buscar. Estão a fim só de brincadeira e atrapalham a meia dúzia interessada. Isso está me matando! Achava que se fosse mais dura com eles chegaria ao limite da grosseria, mas preciso fazer alguma coisa. "Há que endurecer sem perder a ternura." Já dizia Che.

Realmente, eles passam pela escola, mas não sabem por que estão ali.

Patrícia Estaky

Bárbara Sodré disse...

As tirinhas da Mafalda são sempre bem interessantes.
Estas que foram colocadas no blog são muito boas.
Gostei da carinha que o menino fez ao ser perguntado pela Mafalda sobre como é a escola...Parece a carinha que muitos alunos fazem ao serem perguntados sobre assuntos relacionados a escola.
Gostei muito, daquela em que as meninas discutem por que não entendem os adultos...Realmente, as crianças e adolescentes parecem que estão "pegando um filme pela metade". Porém, qual a desculpa dos adultos para não entenderem as crianças e os adolescentes (principalmente). Nós ja vimos este filme, e sabemos os conflitos, aspirações, confusões e medos pertinentes a esta fase da vida. Mas ao invés de entendermos as nossas crianças, muitos professores gritam, brigam e constroem relacionamentos conflitantes com os alunos (crianças ou adolescentes). Sendo que sabemos como é este filme muito bem (já passamos por isto).
Outra tirinha que gostei muito também, foi a do Manoelito... Mostra a importância para professor de fazer uma avaliação continua (diária) do que foi dado. Avaliar não só com testes e provas, mas com trabalhos, pesquisas, conversa informal, etc. É preciso estar sempre avaliando se os objetivos propostos foram alcançados para não levar o mesmo susto que a professora do Manoelito levou!

Unknown disse...
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Rita Pinheiro disse...
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Aline de Oliveira Elias disse...

A tira que mais me chamou a atenção foi a terceira, onde a professora pergunta para a turma "quem não entendeu?" e um aluno responde "eu" a professora completa "o que você não entendeu?" e o aluno diz "tudo desde de março".Com essa tira percebemos claramente uma falta de dialogo entre a professoras e os alunos,demonstrando a importância de se usar uma educação desinibidora, precursora que promova uma o freed back entre o professor e o aluno.
"Não há educação sem amor. O amor implica luta contra egoísmo. que não é capaz de amar os seres inacabados não pode educar. Não há educação imposta, como não há amor imposto. Quem não ama não compreende o próximo, não o respeita.
Não há educação do medo. Nada se pode temer da educação quando se ama." (Paulo Freire)

Rita Pinheiro disse...

A tira que mais chamou minha atenção foi aquela em que o Manoelito responde a professora que não está entendendo desde março. Isso me faz lembrar a necessidade da avaliação diagnóstica e da avaliação formativa. Ambas são imprescindíveis para que o professor possa mediar o processo ensino-aprendizagem. Se essas avaliações fizessem parte do dia a dia das escolas , não só essa tira, mas também a que o amigo de Mafalda não sabe o que lhe responder quando ela pergunta sobre a escola deixariam de ter sentido.

marla disse...

Muito bacana as tirinhas, principalmente em que o aluno levanta a mão, se identificando que não havia entendido nada,realmente essa questão é muito complexa,pois as vezes o que está claro para o locutor, não significa o mesmo para o ouvinte. E na maioria das vezes fazer se compreeder é o mais difícil, pois percebo que quando os alunos dizem que não estão entendendo, procuro, de diversas maneiras explicar novamente utilizando, outros meios. Percebo que a variedade de recursos são sempre bem vindos.

Sônia Maria disse...

A tira que mais me chamou a atenção é a tira que fala sobre a importância de partir do conhecimento prévio do aluno ao tratar de um assunto e relacionar com a realidade em que está inserido.

Profª Edna Melo disse...

Gostei da tira em que a Mafalda pergunta a um colega como é a escola. A carinha dele mostra que as crianças não gostam muito e não entendem a importância da escola. Trabalho com biologia algum tempo, mas estou lecionando somente a dois meses e tudo é novidade. Sou professora de ciências do Estado e me preocupa muito saber se os alunos estão entendendo e gostando das minhas aulas, mas estou muito feliz e me sinto recompensada quando um aluno chega e diz que gosta muito da minha aula.

Anônimo disse...

A tira que me chamou a atenção foi a "Pirambaba". Quantas vezes as "secretarias" empurraram teorias,despedaças, fragmentadas, poluídas, moldadas aos seus próprios interesses. "Pirambabas" que nem elas sabiam explicar como eram. E passavam o tempo todo, perguntando quem tinha uma experiência de sucesso. Com o objetivo de buscar meios que apoiassem as suas idéias deformadas.

ROSA MARIA ARAGAO disse...

MANOELITO,,MOSTRA A REALIDADES DE MUITOS ALUNOS EM SALA DE AULA,,,AO MEU VER,NOS EDUCANDOS,TEMOS QUE TORNAR NOSSAS AULAS PATICIPATIVAS,ENVOLVENDO CADA ALUNO,PARA ASSIM ANALIZAR,SEU APRENDIZADO.
EM MINHA SALA DE AULA ME ESFORCO PARA QUE CADA ALUNO,COMENTE O PONTO APRESENTADO,PARA QUE EU POSSA ASSIM PERCEBER O DESENVOLVIMENTO DE CADA UM.
MANOELITO,E UM ALUNO DE CORAGEM,POIS MUITAS VEZES NOSSOS ALUNOS NAO SE EXPRESSAM,DEIXANDO ASSIM O APRENDIZADO DE QUALIDADE.
NOS OS PROFESSORES TEMOS ESTA RESPONSABILIDADE,DE AJUDAR A CADA ALUNO DE MODO INDIVIDUAL,CUIDANDO ASSIM DE SUAS NESCESSIDADES.

Unknown disse...
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Unknown disse...

A 2ª e a 3ª tira são as que mais me chamaram atenção, pois demonstram a necessidade de mudança na nossa eduação, que continua arcaica e desestimulante para nossos alunos. Precisamos nos reciclar e tentar desvendar de que forma tornar nossas aulas mais interessantes e compreensíveis :D

Vera Lucia C. Gomes disse...

Nos acostumamos a ouvir que quanto mais o professor ensina, menos os alunos sabem. Mas poucos se detém para raciocinar o motivo pelo qual estas coisas acontecem. Aula chata, matéria desinteressante, coisas que não são atuais, portanto não despertam o interesse dos alunos. Falta continuidade: "hoje dou isso, amanhã dou algo que não tem a menor correlação com o que foi visto anteriormente". Cabe a nós, professores e educadores, reverter este quadro tornado a escola e o ensino cada vez mais atraente e interessante para os alunos e suas famílias.

Vera Lucia Costa Gomes

ROSE disse...

Olá!!
Adorei as tirinhas, a que mais gostei foi da 3ª, onde a professora pergunta: quem não entendeu? e o Manoelito diz não está entendendo. Tenho um aluno que diz que entendeu, e quando faz a avaliação tira nota baixa. Eu sinto que falhei, não sei se o problema é meu ou do aluno.
Por isso me esforço a cada dia para melhorar quanto educadora.

Unknown disse...

Todas as tirinhas da Mafalda me agradam (inclusive li com minha filha esta semana o livro do Quino – O irmãozinho da Mafalda).
Ela com seu jeito contestador censura essa instituição (o que me deixa assustada é que é atual apesar do tempo em que foi escrita) e nos faz refletir sobre o quanto precisamos nos unir buscando soluções para a escola.
Que escola é essa que não desperta nenhuma curiosidade e emoção no Filipe? Que escola é essa que deixou Manoelito com tantas dúvidas?
Reforço minha alegria na profissão que escolhi e trabalho buscando superar essa realidade na escola. Procuro motivar meus colegas e refletir sobre o valor de nossa profissão e de como podemos transformar nossa sala de aula em um espaço de aprendizagem. Acredito que com um trabalho organizado, em equipe, com professores planejando, estudando, pesquisando, teremos uma escola de qualidade.

Cristina disse...

O professor ensina, o aluno aprende! (?). Há um grande pesquisador que diz abertamente "Ensinar é impossível, mas aprender é inevitável". Essa é do Nelson Vaz, mas poderia ser também do Paulo freire, como também poderia ser de Vygotsky. E não é à toa. Parece radical?
Imagine-se num curso, de três meses como esse, com seis ou sete disciplinas todos os dias, falando de temas novos a cada dia. Interdisciplinaridade seria discutida e encerrada em, no máximo, duas aulas, para não atrasar o programa.
Imagine que cada aula seria interrompida por sinal a cada 45 min e reiniciadas em assunto totalmente novo. Como se você pudesse desligar seu cérebro e ligar outra região a cada 40 min, sem tempo de discutir ou refletir sobre o que acabou de ser falado.
Como considerar aprendizagem quando não há tempo para discutir, refletir e, nem mesmo, construir uma forma de acomodar aquela informação em seu cérebro.

É assim a vida de nossos alunos e nossos filhos por cerca de oito anos.

girlhane disse...

Adorei a penúltima tirinha:aquela em que Mafalda explica que às vezes as crianças não entendem os professores, pois nós,adultos, já temos um caminho trilhado e eles, alunos, ainda estão começando.Realmente passamos conhecimentos para nossos alunos e não nos preocupamos com eles.Não devemos esquecer que eles têm uma mentalidade diferente e que nós e que temos que nos "nivelarmos" a eles para que a comunicação seja estabelecida.OK! Beijos!

girlhane disse...

Adorei a penúltima tira.Mafalda explica que as crianças não entendem os adultos porque eles já começaram.É verdade só nos preocupamos em repassar conhecimentos e nos esquecemos que os nossos alunos estão em processo de formação;nós é que precisamos acompanhá-los, nos “nivelarmos” a eles e não o contrário.OK! Beijos!!

Unknown disse...

Olá!

Achei muito engraçada a tirinha em que Manolito não entende nada desde março, pois é possível perceber que algumas crianças estão em sala sem tomar posse do que lhe é ensinado. Parecem perdidos mesmo nos dias de hoje em que os professores trocam e procuram ajudar. Os alunos demonstram insegurança, mas não questionam. E nós temos que estar de olho neles para que não saiam de nossas aulas sem colher nada.

Fatima Santa Cruz disse...

A tira que mais gostei foi a que Mafalda responde a pergunta de seu colega Felipe dizendo que não dá para explicar o que é pirambaba e fica melhor quando Felipe, o colega, tenta explicar o que é alma e também não consegue, este é um dos dramas da escola Brasileira, todos sabemos o que é interdiciplinaridade , mas não sabemos como aplicá-la no dia a dia, tornando-se uma pirambaba.

CLARE disse...

Adorei todas as tirinhas. Acredito que o uso de tiras como este na sala de aula pode ser muito produtivo. Gostei da Malfada quando pergunta como é a escola e seu amigo não tem o que dizer. Para muitas a escola parece inexplicavel ou imensurável.

Unknown disse...

Todas a tiras são interessantes pois tem sempre uma mensagem para nós. Mas a terceira eu tive a infelicidade de presenciar o fato.O professor leu o texto, passou um famoso estudo dirigido no quadro e pediu que os alunos fizessem. Joãozinho, não coseguiu fazer a atividade. A professora pergunta: Por que você não está fazendo? Ele responde: Não sei fazer, não entendi. A professora prontamente vai até bem próximo dele e lhe diz: Você não se intressa e não presta atenção em nada.Mas realmente a professora também não explicou nada. Apenas leu o texto.
Estamos ainda vivendo momentos difíceis em relação a ensinar.O que ensinar? Como ensinar? Será que eu assistiria bem a minha aula? Será que tenho consciência do que estou realmente ensinando, ou só o aluno que não presta atenção?
Isso serve para minha reflexão também.

Cristina disse...

Oi Fafe, não consegui identificá-la na minha planilha e não consegui abrir seu perfil. Como é seu nome todo?

bruno_deleon disse...

Nossa achei todas as tiras muito boas!! mas algumas vezes já me deparei com a 3º tirinha!! Aonde o Manolito diz que não entende nada desde março. Em muitas dessas situações me senti extremamente culpado achando que não cumpri o meu dever, entretanto, observo que não é algo unânime, pois alguns há alunos que compreendem bem o conteúdo da aula. Quanto a interdisciplinaridade, tenho grandes dificuldades para praticá-la já que trabalho com turmas do EJA e implantar essa idéia para alunos desse programa acaba sendo algo dificultoso, haja vista que, eles criam muitos paradigmas quanto as reais necessidades de aprendizagem, muitos só estão ali porque desejam pegar o diploma.

Patricia Araújo disse...
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Patricia Araújo disse...

A terçeira é ótima, tem tudo a ver com as nossas salas de aula lotadas onde o professor mal conheçe seus alunos e não consegue perceber quem não está aprendendo, esse aluno parece com aqueles que ficam calados o tempo todo, mas nós professores costumamos dar atenção mais aos que fazem bagunça, nos esqueçendo de que o calado pode ser o que mais precisa da nossa ajuda!

Patrícia de Araujo Peixoto

Rosaria de Fatima disse...

Olá colegas e professora andréa!

A tira que mais me identifiquei e que me chamou a atenção foi a 4ª. Precisamos ter consciencia que a linguagem que usamos com nossos alunados, principalmente os pequeninos deve ser fácil e de simples entendimento. A forma como agimos e conversamos com eles é fundamental para o seu desenvimento pleno no meio escolar e vida cotidiana.
Nunca podemos deixar nossos alunos sem resposta, para todas as pergunta que eles nos fizer, precisamos ter respostas simples claras e concisas.

Elaine Cruz disse...
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Elaine Cruz disse...

A tira da Mafalda que me chamou atenção foi quando ela perguntou a Manolito o que ele não tinha entendido... E ele disse que desde março até agora! Isso acontece em nosso cotidiano escolar e me questiono... Os alunos estão com sérios problemas emocionais e que realmente precisamos fazer algo que mude esta situação. Sei o quanto é difícil, mas não podemos deixar de ajudar nossos alunos!!! Fico pensando em várias atividades que os alunos possam aprender e sair da situação-problema ... Um abraço

Laura disse...

Olá, todos e todas!
Observando todas as tiras da Mafalda, fiquei sem saber qual escolher, pois todas retratam a situação de nossos alunos nos levando a uma reflexão real da Educação em nossas escolas. A primeira tirinha me passou a idéia daqueles alunos que fazem trabalhos por fazer, como se fossem máquinas, não sabendo o porquê do assunto estudado; na segunda, muito triste a realidade: o aluno passou pela escola sem que esta lhe tenha deixado marcas importantes que pudesse levá-las para a vida; na terceira, imagine a decepção do professor: ter certeza de que o aluno está aprendendo quando na realidade é mera farsa; na quarta, pude refletir sobre a falta de comunicação entre professor e aluno, a interatividade que não acontece, mas que é tão importante no processo pedagógico; e por fim, a quinta tirinha, onde temos o aluno que apesar de ser cumpridor de seus deveres, espelha-se no mau exemplo do colega porque senão fica “fora do contexto” em relação à turma que é desinteressada.
Laura Colombini

Marcia Cristina disse...

As tirinhas apresentam um reflexo de uma escola onde os alunos perderam o entusiasmo do prazer de aprender, a falta de encadeamento de assuntos, o depreparo do profissional de educação, ir para escola apenas por ir, aprender nada ou quase nada,a escola apresenta-se para o aluno como uma instituição falida,onde dizem para eles que os mesmos precisam frequentar e pronto, a escola - o corpo docente e discente precisam unir-se em prol de uma educação de qualidade e para isso se faz necessário o compromentimento dos educadores, ser professor não pode ser apenas um "bico" e sim uma profissão na qual os educadores se permitam ter orgulho e prazer no que fazem, é preciso valorizar-se para que nossos alunos se sintam envolvidos e entusiasmados com o aprender ser, o aprender fazer e com o aprender a aprender.

Cristina disse...

Olá Gente,
Oi Rosária, meu nome é Cristina! A Andréa você encontra láááá no curso de avaliação formativa!
E, por favor, não me exclua da sua lista de colegas... É o que somos todos aqui.
Muita gente se identifica com a tira do Manoelito dizendo que não entende nada desde março, já notaram? Foi mesmo muito freqüente e, acho eu, esta tira está relacionada com o tema das tirinhas em que a Mafalda diz que os adultos já estão por aqui há muito mais tempo e, certamente, com a história da Pirambaba, vocês concordam?

De certa forma está tudo interligado. Mas vejam estes três casos em especial.

Primeiro, a linguagem entre professores e alunado é diferente mesmo. Outra geração, outra experiência de vida, muitas vezes, outra classe social. Infelizmente, algumas vezes as pessoas fazem questão de manterem esta distância.

Além de tudo isso, há sempre o emissor e o receptor da mensagem. Esta nunca será a mesma para estes dois personagens.

Sobre a história da Pirambaba, existem várias interpretações possíveis. Aqui mesmo vimos várias. A minha interpretação está extritamente relacionada com esta diferença na linguagem e com a necessidade, muitas vezes de utilizar palavras e expressões que mesmo nós, professores, não dominamos.

Claro que se faz necessário expandir os horizontes e o vocabulário. Mas de que adianta tentar expandí-lo sem discutí-lo? E como discutir o que não dominamos? É uma das questões de muitos professores.

Será que precisamos MESMO ter sempre resposta para TODAS as perguntas? E se, ao invés de respostas, fizermos do momento da pergunta uma boa hora de reflexão? Se conseguíssemos fazer esse aluno desenvolver tanta curiosidade que não pudesse mais parar de perguntar, não seria bom demais?

Você acha que ele está perguntando para atasanar, para atrasar a aula? Puxe dele a discussão... Faça ele ser obrigado a REFLETIR!

keith disse...
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Unknown disse...

Todas a tirinhas são bastante interessantes e nos fazem refletir sobre nosso´papel de educador. Mas um delas me fez refletir um pouco mais em como temos desenvolvido nossa prática pedagógica. A tirinha onde Mafalda pergunta como é a escola e seu colega simplesmente fica com cara de quem nunca ouviu dizer essa palavra. e Será que nós não estamos contribuindo pra que nossos alunos também passem por nossa escola sem saber o que ela realmente significa. É preciso parar e repensar nossa prática, pra que nossas crianças saibam explicar claramente como é a escola que eles frequentam.

keith disse...

A tira que fala que o aluno não está entendendo desde março, é uma dura realidade nas salas de aula. Nós como professores precisamos estar atentos e constantemente avaliando para observar o andamento do grupo.
O pior de tudo é quando percebemos que a dificuldade vai além de março, é uma defasagem de anos anteriores.

Laura Arruda disse...

Olá a todos! Sei que estou beeeeem atrasada, mas ainda assim gostaria de dizer que a tirinha que me chamou mais a atenção e que, infelizmente, está bem próxima ao meu dia-a-dia é quando o aluno responde a professora que não entendeu nada desde março. Trabalho à noite e creio que 90% de meus alunos trabalham o dia todo. Quando chegam à escola, a minoria consegue se concentrar e apesar dos inúmeros trabalhos propostos em que eles mesmos são os autores (debates principalmente)é muito comum ficarem com um ponto de interrogação no rosto quase que constantemente. Aliás, em muitas das tentativas que fiz para que interagissem comigo, a resposta que recebi foi: não entendi nada... Mas não me desanimo e tenho certeza de que esse curso me auxiliará na elaboração de aulas e projetos mais instigantes...

Bruuh disse...

Sempre gostei das tirinhas da
Mafalda, é de uma riqueza tão grande, que nos faz refletir com bom humor.
Bruna da Rocha Bruno

Unknown disse...
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Unknown disse...

A proposta da professora com "Quem nao entendeu, levante a mao" me despertou duas reflexoes. A primeira refere-se ao fato de que muitas vezes fazemos perguntas que nao, necessariamente, implicam a resposta que gostariamos de receber, seja no dia a dia, seja nas avaliações. A segunda, a personagem Manolito reflete um outro lado da moeda que normalmente julgamos como falta de interesse por parte do aluno, quando, na verdade, tal apatia pode ser resultado de inibicao ou repressao como reflexos de uma sociedade escolar que espera um comportamento padrao ideal. A tira demonstra uma verdadeira rotina escolar: um professor que que faz uma pergunta e espera uma resposta convencional e uma turma que se surpreende com a manifestacao de um aluno. A surpresa é a colocacao do aluno que, no limite do sufocamento, é a excecao pela coragem em revelar-se.

Unknown disse...
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Unknown disse...

Achei a primeira tirinha super interessante e sempre trabalho com meus alunos as tirinhas dela,encontra-se ali a metalinguagem. Esse fato, ocorre muito com as crianças que falam determinadas palavras sem saber o seu significado.Percebo isso na minha prática, pois como professora de português, às vezes me sinto muito perdida de ver como os meus alunos apresentam dúvidas absurdas sobre sua própria língua (portuguesa). E os anos vão passando , e a escola vai repetindo a mesma coisa em todos os segmentos, acreditando aprofundar mais os conhecimentos dos educandos. Com certeza não é o real! Acredito ,então, que como professora de português, o melhor para os meus alunos é que eles saibam usar a linguagem e a gramática,para isso terão aulas de português objetivando a boa escrita.

Cristina disse...

E será que nós, professores, dominamos bem a língua? Será que conseguimos nos apropriar bem das palavras a ponto de realizar uma comunicação que não deixe margem para dúvida?

Adriana Bernardes disse...

Bom, a tirinha que mais me chamou atenção foi a do aluno que disse não ter entendido nada a professora. É sinceramente ouvir que não entendeu nada da matéria de um aluno é complicado...E passa pelas nosssas cabeças, será que tipo de trabalho estamos fazendo? Qual o canal para atingir aquele aluno, por que não conseguimos entrar em sintonia, entrar numa mesma freqüência? Tudo tem a ver com Física, não é mesmo?
Bom, não consigo deixar de pensar na parte que cabe ao professor em relação a estes problemas que aliás, quando se fala em Química, Física e Matemática são bem comuns. Alguns pensam que se restringe apenas a estas disciplinas, mas não, existem problemas nas outras disciplinas também, nem sempre fica tão claro, porque os alunos acham que podem sacar tudo na hora da prova, História, Geografia, Português... Aí cometem erros absurdos que são contados em programas humorísticos e nós ficamos sempre sem saber se aconteceu mesmo ou se é invenção.
Mas acredito que seja a falta de contextualização da matéria a maior responsável por este tipo de coisa, quando o aluno consegue relacionar o que está aprendendo com questões do seu cotidiano e então endente a importância do que está aprendendo fica muito mais fácil entender a matéria.

Luciana Maria Moura disse...

A tirinha que mais gostei foi a do Felipe. A amiga perguntou sobre a escola e ele não teve nem palavras para descrever, só demonstrou a sua cara de decepção.
Provavelmente, o menino começou feliz e cheio de expectativas como a maioria das crianças e ao entrar percebeu que o mundo escolar estava distante do seu mundo pesso

Luciana Maria Moura disse...

A escola não pode ser um espaço distante do mundo vivido pela criança. A escola precisa ser contextualizada, prazerosa...
A história de felipe não pode se repetir do universo infantil das crianças que atendemos.
Educar é muito mais que transmitir conhecimentos.

Luciana Maria Moura disse...

A tirinha que mais gostei foi a do Felipe. A amiga perguntou sobre a escola e ele não teve nem palavras para descrever, só demonstrou a sua cara de decepção.
Provavelmente, o menino começou feliz e cheio de expectativas como a maioria das crianças e ao entrar percebeu que o mundo escolar estava distante do seu mundo pessoal.

cristiane costa disse...

Gostei muito de todas as tiras,mas a que mais me chamou atenção foi a terceira, onde a professora pergunta e o Manolito responde que não entendeu nada.Acho que essa tira retrata a realidade de muitos professores.Quantas vezes nos deparamos com situações como esta,tudo parece caminhar bem, e em determinado momento o aluno sinaliza suas dúvidas,angústias,dificuldades.E essas sensações passam a ser tambem do professor com relação ao trabalho desenvolvido.òtima reflexão.Parabéns pelos textos escolhidos.

Unknown disse...

Sobre a fala de Manoelito: nada, desde março até agora.
Neste caso houve falhas no tipo de educação do país ou dificuldades de aprendizagem?
Porque teve essa tirinha em uma prova de concurso e a banca no gabarito colocou que era falha no tipo de educação do país.
Alguém aqui que possa esclarecer essa questão?